T E R
P A Z
S E R
Z E N
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
HELLO, BABY
Blue Moon
Lacost
U2
Home Page
New Age
In New York
Confort
Cult
World - Window - Mouse
Please, mother,cadê minha língua mãe ?
Stress
Relax
Shoppings
MTVs
Ok!
Eu sei!
E a gente já nem fala direito o português.
Lacost
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Eu sei!
E a gente já nem fala direito o português.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
SPeed UrB Ana (lugarzinho)
Cabeça de cinema e Música de vento
A sombra do edifício - o Vão e o precipício.
PENSAMENTO pensa
Pensa Escorrer na chuva
E Inundar frases
E Expelir vírus
Na Película da fala
Entre doidos vendo horas
Nos Relógios dos colégios,
Nas Catracas de metrô
Windows Media Players
MP3
Mesas para três - Soul by soul - vou não vou
Tudo de uma vez
Nessas cidades sem cabeça
Com a cara de quem quiser
Nesses asfaltos barulhentos
De trânsitos falidos e raves
É um filme em movimento
Um Curta-metragem
Na Longa avenida
E as Aspirinas, os aspirantes, os contracheques, meus documentos,
seus Docs, as senhas:
o caos.
É a Mostra real de cinema vivo.
Depois do rio fétido
Deve haver um lugarzinho zen
pra gente estacionar.
A sombra do edifício - o Vão e o precipício.
PENSAMENTO pensa
Pensa Escorrer na chuva
E Inundar frases
E Expelir vírus
Na Película da fala
Entre doidos vendo horas
Nos Relógios dos colégios,
Nas Catracas de metrô
Windows Media Players
MP3
Mesas para três - Soul by soul - vou não vou
Tudo de uma vez
Nessas cidades sem cabeça
Com a cara de quem quiser
Nesses asfaltos barulhentos
De trânsitos falidos e raves
É um filme em movimento
Um Curta-metragem
Na Longa avenida
E as Aspirinas, os aspirantes, os contracheques, meus documentos,
seus Docs, as senhas:
o caos.
É a Mostra real de cinema vivo.
Depois do rio fétido
Deve haver um lugarzinho zen
pra gente estacionar.
domingo, 11 de novembro de 2007
1 dia quente
Ela é a ilha
que não quer mais ser distância.
O mar pede a ela que fique,
Mas a vontade de partir é grande.
Diz que está vindo me ver
E o desejo de tê-la me arde,
Feito o sol compondo um dia quente.
Além disso,
Tudo pode explodir ...
Ela é o tipo de ilha
que traz em si
um vulcão.
que não quer mais ser distância.
O mar pede a ela que fique,
Mas a vontade de partir é grande.
Diz que está vindo me ver
E o desejo de tê-la me arde,
Feito o sol compondo um dia quente.
Além disso,
Tudo pode explodir ...
Ela é o tipo de ilha
que traz em si
um vulcão.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
L I N H A O C E Â N I C A
L A N Ç O
ao mar
O L H O S
de navegador
onda sim, onda não
V E R S O A T L Â N T I C O S U L
na canção.
ba L A N Ç O
ao V E N T O M A R
feito
em barc ação
guerreira
V E R S O P A C Í F I C O S O U
em ilhas
e pedras
e palavras
e poetas
e praias
desertas
sem solidão
~~~~~~~~~<;;;>~~~~~~~~~~~~
ao mar
O L H O S
de navegador
onda sim, onda não
V E R S O A T L Â N T I C O S U L
na canção.
ba L A N Ç O
ao V E N T O M A R
feito
em barc ação
guerreira
V E R S O P A C Í F I C O S O U
em ilhas
e pedras
e palavras
e poetas
e praias
desertas
sem solidão
~~~~~~~~~<;;;>~~~~~~~~~~~~
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
PARAFERNÁLIA
Jogo o jogo
da canção.
É difícil a reta,
a conclusão.
P a r a f uso
Palavras soltas,
Solto o ar Miro o som.
Recorto cortes,
Versejo verso,
Planto a planta:
B o n s a i
Música que faço
plana aí na sua pista,
Eu pára-choque harmônico
Na sua parafernália eletrônica.
Agora, em casa,
Cuido dos meus afazeres.
Cuido da planta,
Senão a planta não vai.
da canção.
É difícil a reta,
a conclusão.
P a r a f uso
Palavras soltas,
Solto o ar Miro o som.
Recorto cortes,
Versejo verso,
Planto a planta:
B o n s a i
Música que faço
plana aí na sua pista,
Eu pára-choque harmônico
Na sua parafernália eletrônica.
Agora, em casa,
Cuido dos meus afazeres.
Cuido da planta,
Senão a planta não vai.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
PortoMundo
Peixes passam
EntreLinhas d`água
Em Rios em mágoas
e Mágicas:
há Versos no
v ã o
on-line.
no VALE TUDO
1 ponto IG
1 tanto blog
1 porto-mundo.
Agora 1 barco
vem do mar e sobe
o rio
daqui.
dedicado a Valéria #Sou o que Sinto#
EntreLinhas d`água
Em Rios em mágoas
e Mágicas:
há Versos no
v ã o
on-line.
no VALE TUDO
1 ponto IG
1 tanto blog
1 porto-mundo.
Agora 1 barco
vem do mar e sobe
o rio
daqui.
dedicado a Valéria #Sou o que Sinto#
domingo, 23 de setembro de 2007
TERRAÇO
um r e g a d o r
à flor,
para quando faltar chuva,
para quando faltar brisa,
na janela,
para que haja cor e sabor.
as coisas d a q u i,
o cachorro e os colibris,
são as coisas
que eu mais AMO dividir.
meu coração, minha canção e
até os d i a s que aqui não chove
é tudo
seu e meu.
Vamos entrar!
à flor,
para quando faltar chuva,
para quando faltar brisa,
na janela,
para que haja cor e sabor.
as coisas d a q u i,
o cachorro e os colibris,
são as coisas
que eu mais AMO dividir.
meu coração, minha canção e
até os d i a s que aqui não chove
é tudo
seu e meu.
Vamos entrar!
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
JÁ E R A ...
Quando deixei o SERTÃO
Trouxe tudo comigo
E já no outro dia
Era o sol do meio-dia
No meio da capital.
Foi aí que lembrei
Da fome que tinha
Olhando para o nada
E do nada que havia
Em tudo ao redor
Tenho este sentimento igual
Um pouco rio (~~~~~~~~) um pouco mar
Um dia em Piraju
O outro na CONSOLAÇÃO
Trouxe tudo comigo
E já no outro dia
Era o sol do meio-dia
No meio da capital.
Foi aí que lembrei
Da fome que tinha
Olhando para o nada
E do nada que havia
Em tudo ao redor
Tenho este sentimento igual
Um pouco rio (~~~~~~~~) um pouco mar
Um dia em Piraju
O outro na CONSOLAÇÃO
terça-feira, 28 de agosto de 2007
MONTEVIDÉU
Uma estrela, uma estrela
Nenhuma constelação
Nenhum disco voador
Nem dor aqui
E quando olho lá embaixo
Vejo carros,
vejo casas, vejo coisas.
A estrela, a torre, as luzes,
O céu daqui.
É um tanto saudade de lá,
No entanto eu não quero partir.
Lá no canto há uma estrela ...
Eu adoro existir.
Nenhuma constelação
Nenhum disco voador
Nem dor aqui
E quando olho lá embaixo
Vejo carros,
vejo casas, vejo coisas.
A estrela, a torre, as luzes,
O céu daqui.
É um tanto saudade de lá,
No entanto eu não quero partir.
Lá no canto há uma estrela ...
Eu adoro existir.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
M E R G U L H O U
Vai, morena,
O medo d`água
É peixe que não nadou.
Água correu ~~~~~~~~
Cacho d`água, cachoeira,
Rio, pedra,
Pé na pedra,
Água no bico do peito,
Não há sal nem véu,
Só luz e desejo.
Mergulhou~~~~~~~
M o r e n a~~~~~~~~
Peixes, conchas, coxas no azul,
Espuma esconde o seu corpo nu,
Água de brincadeira e ela volta
junto a pedra com toda nudez
ao sol.
O medo d`água
É peixe que não nadou.
Água correu ~~~~~~~~
Cacho d`água, cachoeira,
Rio, pedra,
Pé na pedra,
Água no bico do peito,
Não há sal nem véu,
Só luz e desejo.
Mergulhou~~~~~~~
M o r e n a~~~~~~~~
Peixes, conchas, coxas no azul,
Espuma esconde o seu corpo nu,
Água de brincadeira e ela volta
junto a pedra com toda nudez
ao sol.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
um coração
É natural que o amor
Preencha aos poucos
As nossas dores
Os poucos valores
Basta um verso?
Par de coisas?
Basta um teto e ser feliz?
É natural que não
É meio termo - fim
Basta o mundo
Fundo aberto
Música em mim:
Pode um coração levar o mundo em si?
Pode um coração não ter fundo?
Preencha aos poucos
As nossas dores
Os poucos valores
Basta um verso?
Par de coisas?
Basta um teto e ser feliz?
É natural que não
É meio termo - fim
Basta o mundo
Fundo aberto
Música em mim:
Pode um coração levar o mundo em si?
Pode um coração não ter fundo?
quinta-feira, 28 de junho de 2007
VELA
No vento
Meio por fora
Meio lento
Saí do meio do rio
Caí no meio do mar
Fechei pra balanço
Renovei águas
As águas que vem de dentro
Dentro do meu caminhar.
Meio por fora
Meio lento
Saí do meio do rio
Caí no meio do mar
Fechei pra balanço
Renovei águas
As águas que vem de dentro
Dentro do meu caminhar.
terça-feira, 12 de junho de 2007
Quebramar
Vou
feito um rio tranqüilo
cortando as margens
da vida
mas se a lua incita
eu
viro mar
de águas nervosas
se a lua incita
um barco cheio de saudade
me atravessa.
feito um rio tranqüilo
cortando as margens
da vida
mas se a lua incita
eu
viro mar
de águas nervosas
se a lua incita
um barco cheio de saudade
me atravessa.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Butterfly
Era uma canção para voar
Jurava que o tema era butterfly
Fiz de conta
E o pensamento não entendeu
Butterfly vôou
Fosse um blues
Diria cry, cry, cry
A vida vez em quando
É esse vai-não-vai
Palavras nas gavetas
Você vai - você vem
Porque eu não vou
Mando um e-mail pra você
Eu vou ficar até achar
Essa canção.
Jurava que o tema era butterfly
Fiz de conta
E o pensamento não entendeu
Butterfly vôou
Fosse um blues
Diria cry, cry, cry
A vida vez em quando
É esse vai-não-vai
Palavras nas gavetas
Você vai - você vem
Porque eu não vou
Mando um e-mail pra você
Eu vou ficar até achar
Essa canção.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
"Marcad'água"
QUANDO
~~~~~~~~~~~~
ÁGUAS
~~~~~~~~~~~~
E
~~~~~~~~~~~~
LÁGRIMAS
~~~~~~~~~~~~
TRANSBORDAM
~~~~~~~~~~~~
EU VIRO RIO
~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~
ÁGUAS
~~~~~~~~~~~~
E
~~~~~~~~~~~~
LÁGRIMAS
~~~~~~~~~~~~
TRANSBORDAM
~~~~~~~~~~~~
EU VIRO RIO
~~~~~~~~~~~~
terça-feira, 8 de maio de 2007
Verso Ofertado
Trago um verso
Lá dos confins do vazio
Entre moradas on-line
E lonas de circo
Porque antes éramos picadeiro
Agora megabyte
Antes feira e cantoria
Antes, bem antes, do shopping
Antes panfletagem
Nunca paparazzos
Antes mundo palpável
Hoje www.tudo-nada.mundo.cão
Por isso trago um verso
Lá dos vagões da lembrança
Para nós
Os desta linha on-line.
Lá dos confins do vazio
Entre moradas on-line
E lonas de circo
Porque antes éramos picadeiro
Agora megabyte
Antes feira e cantoria
Antes, bem antes, do shopping
Antes panfletagem
Nunca paparazzos
Antes mundo palpável
Hoje www.tudo-nada.mundo.cão
Por isso trago um verso
Lá dos vagões da lembrança
Para nós
Os desta linha on-line.
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Pólos
Agora queimo
O seu coração que vem
Lá das bandas do Ártico
E vou juntar-me a ti
Pra nunca mais sermos nômades
Vamos montar uma tenda no deserto
E juntar nossas peles
Sem importarmos
Se o vento corta toda a paisagem
Sob a lua
Ou se o vento dificulta
O caminho solitário do urso-polar.
O seu coração que vem
Lá das bandas do Ártico
E vou juntar-me a ti
Pra nunca mais sermos nômades
Vamos montar uma tenda no deserto
E juntar nossas peles
Sem importarmos
Se o vento corta toda a paisagem
Sob a lua
Ou se o vento dificulta
O caminho solitário do urso-polar.
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Pés e Mãos
Ela me diz sim
Ela me diz não
Ela é a dúvida em mim
Parados no portão
Ela me quer assim
Lhe dou os pés e as mãos
Mas também quero o mar e a solidão
Não que não dê amor a ela não
É que eu preciso disso
Por ser fazedor de canção.
Ela me diz não
Ela é a dúvida em mim
Parados no portão
Ela me quer assim
Lhe dou os pés e as mãos
Mas também quero o mar e a solidão
Não que não dê amor a ela não
É que eu preciso disso
Por ser fazedor de canção.
quinta-feira, 5 de abril de 2007
FAISQUEIRO
Quando a secretária eletrônica
Deixar você falar
Aquele dizer frio e estúpido
"Deixe 1 recado na caixa de mensagens"
Irá para o espaço
E meu sono evaporará
Porque ando pulsando por ti
Porque meus olhos têm a sua imagem
Minha fala só quer o seu nome
Minhas mãos querem relar em sua pele
Sentir a textura de sua pele
E perguntar de vez:
Que plano faz a sua pele?
Tira-me da dúvida
E desperta em mim
Quem sou de fato
Para guardar no seu corpo
O meu corpo
E deixar em seu bolso aquela foto.
Deixar você falar
Aquele dizer frio e estúpido
"Deixe 1 recado na caixa de mensagens"
Irá para o espaço
E meu sono evaporará
Porque ando pulsando por ti
Porque meus olhos têm a sua imagem
Minha fala só quer o seu nome
Minhas mãos querem relar em sua pele
Sentir a textura de sua pele
E perguntar de vez:
Que plano faz a sua pele?
Tira-me da dúvida
E desperta em mim
Quem sou de fato
Para guardar no seu corpo
O meu corpo
E deixar em seu bolso aquela foto.
terça-feira, 27 de março de 2007
oraçãozinha poética
Por nadatudo ser
Por tudonada ter
Que o nosso amor
nunca seja
Um projeto de lei.
Amém!
Por tudonada ter
Que o nosso amor
nunca seja
Um projeto de lei.
Amém!
quinta-feira, 22 de março de 2007
dessas coisas do amor
A moça chorava no ombro da irmã e dizia:
Deixou seu retrato comigo e saiu dizendo que me amava. Havia lá fora um vento zunindo no domingo lento. Saiu com destino à capital. Eu fui me despedir na rodoviária e o vi dentro do ônibus. Vi seu olhar perdido ali. Vi seu olhar em mim e a blusa que carregava na mão. Até me pediu para não usar mais aquele batom vermelho, sem a sua presença.Era ele, sim, indo logo ali, mas prometendo voltar. Agora estou aqui feito um pano velho esquecido no varal. É ele que mexeu comigo e por isso não consigo terminar meu curso de amor que fiz por correspondência em uma dessas revistas de fofoca. Se alguém souber do paradeiro dele ...
(texto adaptado de uma contadora de estórias, aqui da minha região, sobre a moça que pirou esperando o moço que nunca veio)
Deixou seu retrato comigo e saiu dizendo que me amava. Havia lá fora um vento zunindo no domingo lento. Saiu com destino à capital. Eu fui me despedir na rodoviária e o vi dentro do ônibus. Vi seu olhar perdido ali. Vi seu olhar em mim e a blusa que carregava na mão. Até me pediu para não usar mais aquele batom vermelho, sem a sua presença.Era ele, sim, indo logo ali, mas prometendo voltar. Agora estou aqui feito um pano velho esquecido no varal. É ele que mexeu comigo e por isso não consigo terminar meu curso de amor que fiz por correspondência em uma dessas revistas de fofoca. Se alguém souber do paradeiro dele ...
(texto adaptado de uma contadora de estórias, aqui da minha região, sobre a moça que pirou esperando o moço que nunca veio)
quarta-feira, 14 de março de 2007
C A F É
Flores trago pra você
Eu venho de longe
Venho no amanhecer
Desço do bonde
A rua vazia é a mesma
P a r a l e l e p í p e d o s
E o guarda solidário diz bom dia para mim
Chego aqui na manhã
Faço um café
Preparo a mesa, na surpresa.
Cheguei assim
Para o meu amor.
Eu venho de longe
Venho no amanhecer
Desço do bonde
A rua vazia é a mesma
P a r a l e l e p í p e d o s
E o guarda solidário diz bom dia para mim
Chego aqui na manhã
Faço um café
Preparo a mesa, na surpresa.
Cheguei assim
Para o meu amor.
sexta-feira, 2 de março de 2007
# uma canção #
Quero ouvir uma canção de desabituar
de desabotoar
de desatinar
de desavisar
de desligar tevê
em desarranjos
em descuido
em desconto
em desuso
em desapego
até despir corações
em descompasso.
de desabotoar
de desatinar
de desavisar
de desligar tevê
em desarranjos
em descuido
em desconto
em desuso
em desapego
até despir corações
em descompasso.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
D E S E J O
Eu não sei pra onde ir
Ir por aí, talvez,
Ou por ali
Como o simples voar dos passarinhos.
Ir para um outro país
Do outro lado do mesmo mar.
Talvez o ir deva ser já
Não quero mais
Ver esse desejo
Se desmanchar no ar.
Ir por aí, talvez,
Ou por ali
Como o simples voar dos passarinhos.
Ir para um outro país
Do outro lado do mesmo mar.
Talvez o ir deva ser já
Não quero mais
Ver esse desejo
Se desmanchar no ar.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
"importa mesmo a gente aqui"
É o
Pôr-do-sol
Entre a montanha
E o edifício
É o cume da caverna
É o instante,o daqui a pouco
É o cansaço
De quem vem lá do trabalho
E passa na casa de jogos
E joga na Loto
E confere o jogo
E nem ganha nada
Não importa!
Pra lá do pôr-do-sol
O resto é noite.
Pôr-do-sol
Entre a montanha
E o edifício
É o cume da caverna
É o instante,o daqui a pouco
É o cansaço
De quem vem lá do trabalho
E passa na casa de jogos
E joga na Loto
E confere o jogo
E nem ganha nada
Não importa!
Pra lá do pôr-do-sol
O resto é noite.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
N A V E G A N T E S
Ontem brinquei com ela de ser o meio do mar, o meio do mar
Estava feito um vulcão no meio da ilha do meio do mar
Um vulcão bem no meio da ilha
Naquele ponto X do mapa, uma maravilha, bem devagar.
O desejo transbordou
E tudo subiu aos ares
As ondas levaram ao gozo
E ainda inventamos de naufragar.
Só nessa manhã seguinte nossos restos chegaram à praia ... bem
devagar.
Estava feito um vulcão no meio da ilha do meio do mar
Um vulcão bem no meio da ilha
Naquele ponto X do mapa, uma maravilha, bem devagar.
O desejo transbordou
E tudo subiu aos ares
As ondas levaram ao gozo
E ainda inventamos de naufragar.
Só nessa manhã seguinte nossos restos chegaram à praia ... bem
devagar.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
caso seja (não sei)
S E R ou não ser, não sei,
Mas caso seja,
Melhor tratar de ser
a potência
e não o poder.
Poder
ser
POTÊNCIA
e não ser poder
De tanto poder
muita gente
já não sabe
mais perder
nem perdoar...
só sabe querer.
Mas caso seja,
Melhor tratar de ser
a potência
e não o poder.
Poder
ser
POTÊNCIA
e não ser poder
De tanto poder
muita gente
já não sabe
mais perder
nem perdoar...
só sabe querer.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
T u d o
Eis a * * * * * * * * * * ponte
E a água em seu passar
Eis a p o n t e ************
E esse nosso atravessar
Entre o tempo e a ponte
A água e a fonte
O rio e a foz
Neste fio
Que liga tudo
Entre céu e mar.......
Para meus irmãos Luiz e Andréa
E a água em seu passar
Eis a p o n t e ************
E esse nosso atravessar
Entre o tempo e a ponte
A água e a fonte
O rio e a foz
Neste fio
Que liga tudo
Entre céu e mar.......
Para meus irmãos Luiz e Andréa
domingo, 14 de janeiro de 2007
Com tato
Leio poemas de
Manoel de Barros
sentado na pedra
da margem do rio daqui.
A pedra
agora
me diz
que quer
se
corresponder
com o poeta.
Manoel de Barros
sentado na pedra
da margem do rio daqui.
A pedra
agora
me diz
que quer
se
corresponder
com o poeta.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
1 raicai chuva
Deixei manhã
com solzinho e tudo
na sua janela
mas peço desculpas
porque vem a chuva
sem saber de nada e
cai'cai'cai'cai'cai'cai
com solzinho e tudo
na sua janela
mas peço desculpas
porque vem a chuva
sem saber de nada e
cai'cai'cai'cai'cai'cai
domingo, 7 de janeiro de 2007
poeminha avoado
O molequinho da fazenda dizia:
___"Vo pinchá meu istilingue e avoá c`os passarinho"
E o passarinho pensava:
>^%%^>* A partir de amanhã eu viro árvore pra você construir um ninho*
___"Vo pinchá meu istilingue e avoá c`os passarinho"
E o passarinho pensava:
>^%%^>* A partir de amanhã eu viro árvore pra você construir um ninho*
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